No Caminho das Interseções?


Autor desconhecido (séc. XIX).

Com grande admiração pelas formas e ritmos com que a natureza se apresenta, as interrogações têm surgido, muitas vezes, espontaneamente.

A natureza revela-se com ciência e arte, apresentando o detalhe com extraordinária criatividade. Conhecer inteiramente a natureza de uma coisa pressupõe a sua análise objetiva e subjetiva. A análise objetiva é conceptual enquanto que a análise subjetiva é individual. Se o conhecimento acerca da natureza dessa coisa for parcial entenderemos apenas a parte que já conhecíamos. Nesse sentido, o conhecimento pode representar liberdade. Por outro lado, a compreensão pode estar condicionada pela própria narrativa individual que é influenciada por experiências e vivências. A identificação desses condicionalismos requer reflexão e autoanálise.

Através do enlaçamento das duas perspetivas observamos um universo admirável de forma e ritmos. São sistemas modulares complexos, com várias dimensões e níveis hierárquicos que não só estão dinamicamente interligados, como também interagem reciprocamente com o meio envolvente, constantemente. E, assim, expressam a natureza da própria vida através da vida que existe neles próprios.

Esta secção reflete o olhar do momento, um pedaço de um outro maior.

Grata, muito, por ler-me.

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